Para Michel Platini, famoso jogador da seleção da França, o Brasil será
campeão da África do Sul.Mas, para o colunista Arnaldo Natal a seleção
brasileira está desacreditada.
Em pé: Claudio, Dario, Creso, Wilson, Bené e Lico – Agachados: Ivan, Dico, Edmundo, Mário e Adão
O texto é de autoria de Sebastião Verly
Tivemos a sorte de, nos primeiros anos na Cidade, morar em uma casa
onde os vizinhos mais pareciam anjos das estórias da religião. A rua
dos Coqueiros, começava com a farmácia do Zé Custódio, onde o Vicente
se tornou aquele homem por quem, mais tarde, casado com Ana, pai da
Marli e Raimilson, eu brincava que poria a mão no fogo por ele como
marido fiel. Depois vinha a Marieta Afonso criada pela preta Angélica
que quanto mais velha mais alegre e mais amiga, ajudava a cuidar das
irmãs paralíticas e do Argemiro um irmão muito sisudo….. Do outro lado
da rua, fazia divisa com nosso quintal a casa do Celso Nunes com a
Maria do Celso, que tocavam um pequeno açougue onde as carnes secavam
nos varais e, uma vez ou outra um urubu, vinha e levava uma manta que
secava com aquele cheirinho de carne salgada que dava água na boca. Na
frente, a Dona Menininha, de cujos filhos um ainda resta e é amigo de
meu irmão. A velha e sua filha Terezinha cuidavam da mamãe e de nós
como se fôssemos também seus filhos e irmãos. Na parte de cima do nosso
terreno cercado com arame e bambus, ficava a casa da Neli do Geraldo
Vaz, criada pelo padrinho Leopoldino, um negro velho bem conservado que
também crismou o meu irmão junto com a própria Neli e passou a ser o
compadre Leopoldino. A Neli merece um capitulo à parte muito especial.
Ainda tinha, depois da casa da Neli, a da Jove com as filhas Tindá, a
Nena, com o pezinho torto, a Santinha, aquele pedaço de mau caminho e a
Mundinha que a gente brincava que era namorada do meu irmão por ser
mais ou menos de sua idade.
Mas essa redação toda foi só para situar o Edmundo. Na casa ao lado, a
Maria do Celso com seu sorriso ascético, quase enigmático, educava os
quatro filhos: Rejane, Dico, Gustinha e o Edmundo. O mosteiro mais
cheio de clausuras do Universo morreria de inveja da paz que ali
reinava. No quintal, a gente raramente via os meninos. Salvo quando o
primo deles, Rômulo, que as mais velhas diziam que era “o capeta em
figura de gente” aparecia para brincar. Passavam horas no balanço que o
Celso Nunes fizera com duas cordas de bacalhau penduradas com nós bem
feitos nos galhos de uma árvore, onde se encaixava uma tábua de madeira
maciça na qual a gente assentava. As meninas, Rejane e Gustinha, quando
se misturavam com a gente para brincar de casinha, faziam os mais
gostosos guisadinhos, assim chamávamos aquelas comidinhas feitas nas
brincadeiras de quintal, e ainda nos davam colo. Era uma honra, eu
sentia.
O tempo passou, minha família mudou-se para o bairro mais pobre da
cidade e perdemos o contato com toda essa gente boa. Saímos do céu e
entramos no purgatório. Mas como neste lugar basta a gente ter
paciência para sair, um dia eu me reencontrei com o Edmundo. Maduro,
sério e sereno ele recebeu-me como o novo funcionário do Banco. Lembro
como se fosse hoje, aquele 9 de setembro de 1957, eu com minha a roupa
passadinha pela minha mãe, calça de brim caqui, camisa feita às pressas
pela minha irmã, sapato comprado no Doco por uma ninharia, um par de
meias preta de algodão, cabelo cortado à Príncipe Danilo, com o
barbeiro Chico Belmont, unhas cortadas com tesourinha da minha irmã,
dentes bem escovadinhos, era agora um privilegiado contínuo do
Bancomércio.
Edmundo, era o Procurador, terceiro cargo na hierarquia, educadamente
me entregou o regulamento, mandou-me assentar na parte dos fundos do
banco, ler, reler duas vezes e assinar na contra capa, dando ciência de
que havia lido e de que o cumpriria. De forma natural, fez-me perguntas
pertinentes para ver se eu havia entendido mesmo. Afinal, eu tinha
apenas 15 anos e vinha de uma camada muito pobre e simples.
Todos os dias, ele me perguntava sobre o que fiz como um pai pergunta
ao filho com amor e doçura. Comecei na Agência de Pompéu, onde era um
por todos e todos por um. O Gerente, Seo Mauro, era de fora e um doce
de pessoa. Tinha o hábito de reunir, uma vez por ano, todos os
funcionários para um elegante jantar em sua casa. O Zé Maria Gomes que
também era de fora, era outra pessoa educadíssima. O Zémaria voltara
para a cidade de Formiga sua terra natal. O Edmundo ascendeu a Contador
da Agência que era quem mandava e desmandava de verdade. Com o tempo,
ele me confiava tarefas de mais responsabilidades e muitas vezes me fez
pagar por estampilhas (selos) carimbados erradamente ou mal carimbadas.
Sempre com naturalidade e doçura, dobrava, no volume encadernado, o
documento com o selo a ser repetido e colocava em minha mesa para a
“substituição”. Era o que poderíamos chamar de firme, duro com toda a
ternura do mundo. Paguei algumas centenas de reais até que fiquei muito
mais atencioso. Cada documento tinha de ser carimbado com a data da
autenticação do caixa.
Durante mais de três anos eu tive lições de gestão, delicadeza,
companheirismo, solidariedade e uma dose muito grande de amor pelas
pessoas humanas, especialmente pelos colegas e clientes.
Saí da cidade para estudar. Voltei à minha terra natal muitas vezes e
naquela agência bancária entrava da mesma forma como também freqüentava
a Igreja local, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição: com plena
liberdade, mas com um profundo respeito, voz baixa e gestos amáveis.
Tomamos cervejas juntos, conversamos sobre mulheres. Depois que saí de
Pompéu, creio que uma ou duas vezes fomos juntos às chamadas casas de
tolerância da cidade. Sempre com o maior respeito e educação. Daria uma
BMW 0 km a quem me provar que já ouviu da boca do Edmundo, durante seus
50 e poucos anos de vida, uma palavra mais dura, uma grosseria, mesmo
uma expressão dita em voz levantada ou com irritação.
Edmundo casou-se com uma moça linda, vinda da cidade de São Gotardo, e
foram felizes até sua prematura morte, assim não mais que de repente.
Contaram-me que o Armando, ou Dico para os íntimos se balou
completamente com a morte do irmão caçula. Não é para menos. Pois se eu
conheci um cavalheiro neste mundo foi o Edmundo.
O mais raro é que Edmundo foi um dos melhores centro-avantes do meu
querido Esporte Clube Cristalino, o Verde e Branco de Pompéu. Ele era o
oposto de seu famoso xará briguento que nos últimos anos andou por aí
com o apelido de Animal, de forma pejorativa. Goleador por vários anos
e sempre jogando com cavalheirismo. Criamos o time dos bancários e tive
oportunidade de jogar ao seu lado. Deve ter cometido faltas no campo de
futebol, mas tenho certeza que foram faltas técnicas, porque ele era
incapaz de atingir outro atleta de forma dura. Foi meu ídolo em
delicadeza e procuro incorporar seu exemplo, que marcou minha mente,
meu coração e meu espírito.
Olá, amigos!
Gerou comentários a ausência de prefeito, vice-prefeito e secretário
de Cultura de Curvelo na abertura do Encontro de Serestas realizado
sábado último, na Praça da Basílica de São Geraldo. Lá estavam chefes
do Executivo e secretários de vários municípios, menos os da urbe
anfitriã.
Alguns seresteiros sentiram-se revoltados com um provável pouco-caso.
Outros não ligaram à mínima e até disseram que, sem determinados
indivíduos, o evento ganhou em brilhantismo. Outros ainda questionaram
a existência de ocupantes de tais cargos, dada a situação de abandono
vista em alguns pontos estratégicos da terra dos devotos de São
Geraldo. A meu ver, só uma coisa explica tudo: - Não se tira nada do
nada e ninguém pode dar aquilo que não tem.
Nem todo o mundo sabe que a seresta ou serenata remonta aos primórdios
da cultura ocidental e foi magnificamente registrada por Horácio,
dentre outros clássicos latinos. Nem todo o mundo sabe que próceres da
Política, a exemplo de JK, consideravam uma noite de seresta em Minas
mais bela e imponente do que uma noite de trovadores em Nápoles. Nem
todo o mundo sabe que o grupo "Zé de Beta", organizador do evento, é
respeitado Brasil afora, merecendo o registro de críticos do estofo de
um Arthur da Távola.
Fazer o quê? Repito: Ninguém pode dar o que não tem.
O importante é que, com ou sem a bênção de alcaides de calças curtas,
o "Luar do Sertão" continua a ser o mais esplendoroso, tal como o
descreveu Catulo da Paixão Cearense, na parceria imortal com João
Pernambuco. Sob esse luar encantador, Curvelo foi à praça e aplaudiu
os seresteiros.
É isso aí, pessoal.
Abraço a todos!
Newton Vieira (Curvelo)
Olá Júlio,
fico honrado em que a minha fámilia esteja em uma de suas colunas, Obrigado.
A saudade de Pompéu, e de todos os AMIGOS, que ai ficaram, nunca sairam de nossas mentes
Peço que por favor de um abraço em cada um dos amigos que conquistamos ai em Pompéu.
desde já Obrigado Júlio e toda sua fámilia.
Abraços Edilson, Karol, Flávia e Luís Henrique.
Júlio, você é simplesmente, THE BEST !
Sempre me surpreende, mesmo sem tempo para acessar a internet, me sinto
privilegiada, pois quando em sua coluna visito, fico por dentro dos
mais diversos assuntos, sempre com modernidade, inteligência e
dinamismo. Você sabe abordar os interesses de seu público em todos os
aspectos, e isso só faz aumentar a assiduidade de todos, pois sua
seriedade transmite segurança aos leitores. Continue sendo esse
jornalista respeitável, admirado e querido
por todos nós!
Parabéns.
Érika Luiza Rocha McClain (Ouro Fino-MG)
Prezados amigos, quero agradecer a todos pelos e-mails educativos que recebi no ano passado. Graças a eles:
Eu não abro mais a porta do banheiro sem usar uma toalha de papel nas mãos;
não bebo mais refrigerante com rodelas de limão ou laranja sem me preocupar com os milhares de bactérias na casca;
Eu não consigo mais usar o controle remoto em quartos de hotel porque
não sei o que a última pessoa estava fazendo enquanto navegava nos
canais adultos;
Eu tenho aversão a apertar a mão de alguém que estava dirigindo porque
o passatempo predileto de alguém dirigindo é cutucar o nariz;
Eu não consigo pegar numa bolsa de mulher com medo de que ela a tenha
colocado no chão de um banheiro público;
Eu tenho de mandar um agradecimento especial para quem me enviou
uma mensagem falando do cocô de rato na cola de envelopes porque agora eu
uso uma esponja úmida para cada envelope que precisa ser selado.
Pela mesma razão, escovo vigorosamente cada latinha antes de abri-la;
Eu não tenho mais economias porque dei para uma menina doente (Penny
Brown) que está para morrer pela 1,387,258 vez.
Eu não tenho mais dinheiro mas isto vai mudar quando eu receber os 15.000
dólares que o Bill Gates/Microsoft e AOL vão me mandar por participar no
programa especial de e-mail.
Eu não me preocupo mais com minha alma porque eu tenho 363,214 anjos
olhando por mim, e a novena de Santa Teresa atendeu a todos os meus desejos.
Eu não posso mais beber um drink num bar porque posso acordar numa
banheira cheia de gelo sem meus rins.
Eu não posso mais usar desodorantes cancerígenos mesmo fedendo como
um gambá num dia quente.
GRAÇAS A VOCÊS aprendi que minhas preces só serão atendidas se eu enviar
um e-mail para 7 dos meus amigos e formular um desejo em 5 minutos.
GRAÇAS Á SUA PREOCUPAÇÃO eu não bebo mais Coca Cola porque ela é capaz
de remover manchas em privadas.
Eu não abasteço mais o carro sem ter alguém vigiando o carro, para que um
serial killer não entre no banco de trás enquanto eu estou abastecendo.
Eu não bebo mais Pepsi ou Fanta porque as pessoas que produzem esses
produtos são atéias e se recusaram a colocar nas latinhas "Feito por Deus".
E OBRIGADO POR ME AVISAR que eu não posso esquentar um copo de água no
microondas porque pode estourar na minha cara... e me desfigurar para o resto da vida.
Eu não vou mais ao cinema porque me disseram que eu posso ser picado por
um alfinete infectado com AIDS quando eu sentar.
Eu não vou mais a shopping centers porque alguém pode me drogar com uma amostra de perfume e me roubar.
Eu não recebo mais pacotes da UPS ou FedEx porque na realidade os
entregadores são agentes disfarçados da Al Qaeda.
E eu não atendo mais telefones porque alguém vai me pedir que disque um
número pelo qual eu vou receber uma conta com chamadas para a Jamaica,
Uganda, Cingapura e Usbequistão.
GRAÇAS A VOCÊ eu não uso outra privada senão a minha, porque uma enorme
cobra preta pode estar escondida dentro da privada e me matar instantaneamente quando
picar minha bunda.
E GRAÇAS AO SEU ÓTIMO CONSELHO eu não me abaixo mais para pegar uma
moeda caída no chão do estacionamento porque provavelmente foi colocada lá por
um tarado sexual que estará esperando pra me agarrar por trás quando eu me
abaixar...
Eu não dirijo mais meu carro porque, comprando gasolina de algumas empresas,
estou apoiando a Al Qaeda, e se comprar das outras companhias, estou apoiando
os ditadores sul-americanos.
Eu não mexo mais no meu jardim porque tenho medo de ser picado por
determinada aranha de jardins e perder minha mão por gangrena.
Se você não mandar este e-mail para pelo menos 144,000 pessoas nos
próximos 70 minutos, uma pomba grande com diarréia vai pousar em sua
cabeça às 17:00horas amanhã à tarde, e as moscas de 120 camelos vão
infestar suas costas, causando o crescimento de uma enorme corcunda
cabeluda. Eu sei que isto vai acontecer porque aconteceu com a
cabelereira da melhor amiga do segundo marido da prima da sogra de
minha vizinha....
Ah, e a propósito....
Um cientista alemão da Argentina descobriu, após um longo estudo, que
pessoas com pouca atividade cerebral leem seus e-mails com a mão sobre
o mouse.
Não preocupe em tirá-la, é tarde demais!
P.S. Eu agora guardo minha escova de dentes no quarto, assim não corro
o risco de contaminá-la com as bactérias da privada.(Colaboração:
Arnaldo R Teixeira – Martinho Campos)
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