Causou profundo pesar nos meios  sociais e comerciais de Pompéu o falecimento do  sr. Acácio Martins Assunção (Acacinho). Pessoa de fino trato, elegante, um cavalheiro na verdadeira acepção do termo. E, quando dissemos “cavalheiro” – ele sempre o foi desde criança: conta sua irmã, Maria Assunção, esposa do sr. Afrânio Valadares de Abreu, que sua mãe sempre falava que ele nunca – nem desde o tempo de criança – nunca pronunciou um “palavrão”. E, já na fase adulta, quem conviveu com ele, pôde concluir  de forma clara e cristalina que o Acácio era mesmo uma pessoa diferente. Homem simples, convivente, amável, falava tão baixo e tão educadamente  que, se não ficássemos atentos ao que ele dizia , tínhamos dificuldade em entender porque pessoas gentis, finas e educadas como o Acacinho falam mesmo baixo e com elegância.

Ele era um dos mais antigos comerciantes e atacadistas de Pompéu e exercia forte liderança na família. Auxiliou seu pai não só no comércio, onde se iniciou ainda jovem, menino mesmo -  com pouco mais de  9 anos. Era vendedor ambulante nas ruas e vendia biscoitos, doces e aprendeu com seu pai a exercer  a atividade comercial.Foi ele que construiu, erigiu e fundou o primeiro super mercado da cidade, como conta sua irmã Juventina Assunção.

Deixa uma legião de amigos, que no sábado por volta das 10 horas foram levar-lhe seu último adeus.A coluna manifesta de público sua admiração pela sua pessoa  a qume muito estimava e admirava mesmo. Ele me chamava de Porto e  eu  devo confessar que sempre  me orgulhei de ser dele um amigo a quem muito considerava e sei que a recíproca é verdadeira porque o “Cacinho” sempre me tratou da melhor maneira que um amigo pode e sabe tratar , quando se tem estima e é exatamente isso que com que nós dois sempre nos admirássemos mútua reciprocamente.  Que o Divino Mestre dê à sua família o conforto por perda tão  irreparável e que ele descanse em paz.

Acácio Martins Assunção – sinônimo de “um Homem Bom” .

Semana passada adquiri o Mini Dicionário do Aurélio. E, para minha decepção, a primeira palavra, o primeiro verbete que procurei, não tinha no Dicionário do Mini-Aurélio. Na verdade é uma palavra pouco usual, mas muito conhecida de quem lê um pouco mais: apedeuta . O Dicionário traz também um CD Rom, muito fácil de instalar no computador, mas vou levar comigo a frustração de não ter encontrado a palavra procurada. Foi muita coincidência... não me levem a mal os menos letrados  - porque é uma deselegância para quem escreve traduzir ou explicar o sentido das palavras: presume-se que estamos subestimando o leitor, mas para quem não sabe (só para quem não sabe) o significado da palavra é: ignorante, pessoa sem instrução.

Caro amigo Geraldo Porto
   
A bem da verdade e da justiça discordo de sua colocação de que quando se fala em Viação Sertaneja \"leia-se Cici\". Caro Geraldo quando se fala em viação Sertaneja leia-se: MOACIR MENDES MORATO ,  meu sogro , pai de minha querida espôsa Maria de lourdes Mendes Morato , um jovem visionário embevecido de idealismo quase um   adolescente; sonhou, fundou e solidificou uma empresa de ônibus nos anos 50, a nossa SERTANEJA . Dê-lhe meu preclaro Geraldinho, a justeza da historia e do reconhecimento!!!!!   Ceifado da vida aos 40 anos por doença trágica deixou filhos pequenos ( minha esposa tinha 9 anos ) e outros \"sortudamente\",embora legitimamente, assumiram ; mas já estava tudo pronto , meu amigo Geraldo; estes construíram Historias menores não merecem ser \"a cara da empresa\". Espero e confio  que meu email seja publicado na íntegra para o império do bom jornalismo.  Um grande abraço.

DR EUGÊNIO ANTÔNIO DOS SANTOS - MÉDICO

No intuito de preservar vários bons profissionais que atuam na Saúde, modifiquei minha mensagem (abaixo), abrandando-a.  Também quis deixar bem claro que a atual administração não tem nada a ver com esta situação.

Um abraço
Carlos

Esta postagem serve a apenas um propósito: Estabelecer um canal aberto à população de Pompéu para colocar seus anseios com relação à Saúde, apresentando suas reclamações  e, ciente das grandes dificuldades do setor, apresentar sugestões para melhorá-la. Se esta publicação, no entanto, for encarada como uma crítica, que o seja, mas com a única finalidade de se encontrar uma boa solução para a comunidade.

A idéia de se abrir esta página no nosso blog (veja endereço abaixo) surgiu há uma semana, no último sábado, dia 24 de fevereiro, minha irmã Sandra, que passava alguns dias em minha casa, começou a passar mal e, aos olhos de qualquer leigo, tudo indicava  se tratar de um infarto "fulminante". Ela gritava e se retorcia, com fortíssimas dores no peito. Meu filho, Carlos Augusto, a carregou nos braços e fomos até o Pronto Atendimento (antiga Policlínica). Ali chegando, já encontramos na porta uma cadeira de rodas onde a colocamos e nos dirigimos para o interior para solicitar o atendimento médico. Qual não foi nossa surpresa ao sermos atendidos por um atendente, com uma prancheta na mão, que começou um questionário, dirigido a ela. Enquanto ela gritava com dores dilacerantes no peito, o atendente ia-lhe perguntando: "Qual é o seu nome?", "Qual é o seu endereço?", "Quantos anos você tem" etc., etc. até que já impaciente, intervim e lhe disse (muito nervoso, confesso!!!) que aquele não era momento para aquilo e que chamasse o médico imediatamente. Felizmente o médico, meio sonolento e atônito com o que estava acontecendo, apareceu, o eletro foi feito. Resultado analisado, ainda bem que não era o que temíamos.  A propósito, será que nossas autoridades de saúde sabem que os aparelhos cardioversor e desfibrilador que ali se encontram, novinhos, essenciais para salvar os pacientes infartados não são usados porque poucos sabem utilizá-los?

Infelizmente tivemos hoje, domingo, dia 08 de fevereiro de 2009, mais uma vez, apenas uma semana depois, de nos recorrer, novamente, ao nosso Sistema se Saúde, quando meu filho Hugo, de apenas três anos, bateu a cabeça numa mesa de ardósia e cortou o supercílio. Com o rosto e o peito cobertos de sangue, eu e sua mãe o levamos ao Pronto Atendimento. Ao chegarmos ali, mais uma vez lá estava o "rapaz da prancheta" -- cumprindo suas ordens, é claro -- querendo colher os dados antes que o atendimento fosse feito!. Eu quis entrar também, mas fui impedido por dois atendentes -- o da prancheta e um outro -- que "cresceram pra cima de mim" quando ouviram  gritos do decano médico de plantão, que gesticulando e aos brados dizia que não permitia minha entrada no recinto. Saí para procurar outro médico e enquanto isso, minha mulher entrou, mas  recusou o atendimento do médico de plantão, e saiu do PA.

Pois bem, meus amigos. Este é apenas uma pequena amostra do quadro do atendimento ao público que tem sido feito no PA, há já algum tempo. Não é um problema da atual Administração, pois inclusive acreditamos que a nova Secretária de Saúde, Dra. Daniela Campos, com quem tivemos o prazer de conversar hoje por telefone, está imbuída dos propósitos de corrigir esses problemas crônicos de nossa saúde. Desejo-lhe muita sorte e que tenha apoio para efetuar as mudanças necessárias.

Vocês já imaginaram o quê sofre a população humilde de Pompéu? Não estou invocando esta condição, mas apenas, "ad argumentandum", se um ex-Secretário de Saúde é enxotado de um setor que foi criado por ele, vocês já imaginaram o quê acontece com a população humilde de nossa cidade, que ali aguarda horas até que alguém resolva atendê-los, e quando o fazem, trata-os com desprezo, desdém e desrespeito? Ah, não é assim?  Então procure ouvir as pessoas e a suas histórias!!! Você ficará impressionado!

Meu prezado prefeito! Você foi eleito com o forte apelo da "renovação". Por que não renovar a Saúde? Não é necessário renovar as pessoas (as que estiverem dispostas a inovar, renovar e mudar, é claro!).  Basta RENOVAR OS PROCESSOS, RENOVAR AS ATITUDES e MUDAR O FOCO! Sim, pense em renovar os focos. O FOCO PRINCIPAL DA SAÚDE É O PACIENTE, O USUÁRIO!!! Os melhores horários são os que lhe convêm (AO PACIENTE, ao USUÁRIO). Os interesses do USUÁRIO devem prevalecer sobre tudo e sobre os de todos outros participantes do processo, sem exceção.

Essas palavras, Sr.Prefeito, começaram como um desabafo irado, mas o bom senso trouxe-me de volta à razão.  Acho que de tanto convivermos com nossos programas de "ERRO ZERO", "NÃO-CONFORMIDADE ZERO" e "EXCELÊNCIA EM SAÚDE" que praticamos na Santa Casa de Montes Claros (recém eleita o quarto melhor hospital de Minas Gerais) nos tornamos intolerantes quando vemos a Saúde mal aplicada.

Carlos Foscolo
Ex-Secretário de Saúde de Pompéu

Publicado também em nosso blog www.pompeu-cidadesnet.blogspot.com onde você poderá também comentar ou reclamar, se for o caso.