Flávio Alves de Oliveira com sua família. Natural de Morada Nova de Minas, onde já morou, enriquece hoje a  cidade de Bom Despacho. Temos um amigo comum – o Joeider – a quem ele me pede para enviar um abraço.






Fernanda Laís(leia-se Credipéu).





Que foto perfeita: duas grandes amigas: Kelly Cristina e a colunista Dênia Oliveira, de Martinho Campos.






E-MAILS:
 
Geraldo, nosso querido Geraldinho, agradeço a homenagem feita ao
Mauro com tanto carinho. São demonstrações de amizade como essa que nos
amparam nesse momento e ajudam a preencher o vazio que fica. Abraços a todos
os seus. Fátima Campos
 
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Geraldinho, ficamos profundamente emocionados com a homenagem
prestada a nosso querido irmão Maurinho em sua coluna. Nossos sinceros
agradecimentos à sua demonstração de carinho e amizade. Um grande abraço, em
nome de toda a nossa família. Vera
 
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Boa tarde!!
Julio realmente lastimável a perda
seu amigo Mauro Campos...que família
simpática!!! Com certeza DEUS o recebeu
de braços abertos sim e que descanse em paz!!
Tenha um bom domingo.Abraçoo.GILCINÉIA CAMPOS 
 


SÓSIAS

     

 SOBRE NUTRIÇÃO

Simone Fonseca(foto)   é estudante de nutrição( como ela mesma faz  questão de dizer) e escreve semanalmente neste site.Suas matérias têm sido elogiadas, mas não é apenas o conteúdo das mesmas: houve leitoras – isso mesmo : “leitoras”, que elogiaram também a sua beleza.

ACABE COM OS SINTOMAS DA TPM!!!


INREDIENTES
½ fatia de mamão
1 colher de chá de raspas de gengibre
½ fatia de abacaxi
150 ml de suco de laranja

MODO DE PREPARO
Bater tudo no liquidificador e tomar nos dias que precedem a sua menstruação. A combinação de cálcio, potássio, magnésio, vitamina C e complexo B é excelente para te manter bem calma!

RENDIMENTO 1 porção CALORIAS 80 Kcal
www.nutricaosim.blogspot.com

Para ilustrar a página desta edição, escolhi a foto de um personagem de suma importância para a história cívica e religiosa de nosso município. Sabemos da necessidade das religiões na formação cultural e do caráter de um individuo como um todo.  No Buriti da Estrada(Pompéu) do final do século XIX e inicio do século XX o responsável pela moral e conduta cristã do povo era um senhor de respeito, de família  conhecida e descendente pelo lado materno de Dona Joaquina do Pompéu, seu nome: PE. JOÃO BATISTA PORTO.
Pe. João Batista Porto nasceu na fazenda da Bucaina, município de Pompéu aos 24 de junho de 1849, Solenidade de São João Batista, filho de Francisco José Pereira Porto e de Dona Maria Joaquina de Souza Machado(bisneta de Dona Joaquina do Pompéu).
Sua formação iniciou-se no Colégio Zacarias Fernandes, na cidade de Pitangui seguindo depois para Congonhas do Campo onde estudou Teologia. Era famoso por sua inteligência e respaldo espiritual, assim como o fino trato para com os assuntos sagrados e sua forma de lidar com o profano.  Não se sabe com exatidão de sua importância na formação de outro grande clérigo da nossa região o famoso Pe. Libério, que foi seu aluno.
Em 1880 foi designado vigário do Buriti da Estrada, onde foi responsável por melhorias e término da Igreja Matriz. Aqui também promoveu arte e cultura, criando a primeira banda de música e desempenhando diversas atividades para promover a educação e a arte. Foi eleito Bispo de Cuiabá, mas não aceitou para ficar em sua terra pastoreando seu povo que muito o amava.
Esta fotografia que não tem data exata, mostra Pe. João Porto supostamente no início da década de 20 do século XX.
Pe. João Porto, faleceu no dia 27 de dezembro de 1926 e foi sepultado no pórtico da Igreja Matriz. Contam que foi um das maiores cerimônias que Pompéu já vira, com centenas de coroas de flores e grande participação popular.
Sem sombra de duvidas foi um grande homem da nossa sociedade e que legou valores ao nosso povo. Seguir o exemplo de Pe. João Porto e seu trabalho para a cultura e valores seria uma ótima opção para todos nós pompenos, que a cada dia que passa pensa mais no individualismo e no modismo, dando as costas a Deus e às nossas famílias. Deus, família e propriedade são os verdadeiros fundamentos para preservar uma sociedade digna e igualitária.

            As Câmaras ou Tribunais Arbitrais não são uma idéia nova.  Principalmente nos países que adotam a “Common Law”, onde se julga a maioria das ações, não com base na legislação codificada, mas sim, em  exemplos de pré-julgados, ou com fundamentos na equidade – o quê é, de certa forma, vedado aos juízes brasileiros –  eles já existem há mais de uma centena de anos.  É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, onde o altíssimo custo das ações nos tribunais estatais e a idéia fixa daquela Nação de que “time is money”,  levou o povo americano a dar uma atenção toda especial a este tipo de Justiça Privada, em virtude de sua celeridade e menores custos, tornando-o mais eficaz e eficiente.  Naquele país, os Tribunais Arbitrais, embora de caráter privado, chegam a ser apêndices dos Tribunais de Justiça Estatais, que incentivam e participam de sua implantação, por neles enxergar uma resolutiva forma de desafogar o acúmulo de processos a serem julgados.


            No Brasil, exemplo deste apoio nas implantações foi dado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, que além de apoiar, participou da implantação da Câmara Arbitral (que abriga o Tribunal) de sua capital.
 
            Aqui, embora o diploma legal que o regulamentou, a chamada “Lei de Arbitragem”, ou Lei 9.307, seja relativamente recente – de 23 de setembro de 1996 – principalmente se levarmos em consideração as várias leis aqui, ainda vigentes, nascidas no início do século passado, a Arbitragem já vinha sendo praticada, principalmente para dirimir conflitos internacionais que envolvessem patrimônio e em contratos em que já pré-existisse a chamada “cláusula compromissória”, através da qual a vontade das partes já vem explícita, apontando esse tipo de Justiça Privada como forma de dirimir pendências ou conflitos.  Embora tenha já sido largamente utilizada, principalmente para solucionar problemas de fronteiras com nossos vizinhos sul-americanos, há mais de cem anos, apenas recentemente firmou-se como meio alternativo de se praticar a Justiça.
 
            Uma das maiores autoridades em Juízo Arbitral no Brasil – para não dizer a maior – é o conterrâneo e Desembargador Belizário Antônio de Lacerda, que imediatamente após a publicação da Lei 9.307, o jurista e professor foi o primeiro autor brasileiro a nela se aprofundar, através de  sua obra “Comentários à Lei de Arbitragem”, hoje largamente utilizada, também no exterior, como imprescindível fonte do direito comparado. Desde então o insigne jurisconsulto tem-se tornando um incansável batalhador para a implantação dos Tribunais Arbitrais, porque vislumbra neles a solução de uma Justiça rápida e imprescindível ao desafogo  de processos na Justiça Estatal.


           Uma das principais razões para a existência de um Tribunal Arbitral  é justamente sua rapidez na solução das lides. Não raro, processos em curso nos tribunais estatais de um país podem levar, não somente meses, mas anos ou, até mesmo, décadas, para serem resolvidos, o quê não acontece com as causas julgadas pelos T.A.s, em virtude da própria legislação que os criou. Ela estabelece o prazo máximo de seis meses para a conclusão das ações.  Tribunais estatais não são – com poucas exceções –  especializados em áreas pontuais, enquanto os tribunais arbitrais podem ser altamente especializados, julgando apenas determinados tipos de casos. A Corte Internacional de Arbitragem (parte da Câmara Internacional de Comércio), por exemplo, julga apenas casos comerciais. Nos contratos de arbitragem, as partes podem até mesmo pré-determinar em quanto tempo querem a conclusão da lide. Imagine-se a resposta que se receberia se a parte dissesse ao STF que esperava uma decisão em, no máximo,  seis meses!

            Além da celeridade e da possibilidade de especialização, existe uma outra razão para se preferir os Tribunais Arbitrais: A confidencialidade das informações. Os julgamentos nos tribunais estatais são, normalmente, públicos. Ou seja, as informações prestadas são abertas, e assim, qualquer pessoa pode ter acesso a elas, inclusive as empresas rivais.

            Os Tribunais Arbitrais podem ser acionados apenas quando ambas as partes concordam em utilizá-lo. Esse acordo pode estar pré-determinado no contrato que as partes assinam – através da Cláusula Compromissória pré-existente – caso contrário, a solução pretendida deverá ser através da Justiça Estatal.
 
Nos Tribunais Arbitrais só poderão ser julgadas ações que impliquem discussão patrimonial – de pessoa física ou  jurídica – e jamais ações que  pela sua natureza tenham de, necessariamente, envolver o Representante do Ministério Público, o que significa, envolvimento do Estado.  Esta foi uma regra inicial, mas já se está abrindo um leque para abranger outras áreas, como a trabalhista, ou, por exemplo, as pendências com o próprio Estado, no sentido amplo, aí se incluindo as Municipalidades, as Unidades da Federação e a própria União.
 
Além do estabelecimento de prazo máximo para se julgar uma pendência, em período não superior a seis meses, das decisões dos T.A.s não cabem recursos para os Tribunais Estatais, apenas admitindo-se um recurso interno, dentro da mesma Câmara Arbitral, para o Tribunal Revisional, constituído por outros três árbitros que não participaram do primeiro julgamento. Por isso é comum se referir a eles como Tribunais Arbitrais de Primeira e Segunda Instância, já que tudo se resolve dentro dele.


           Embora não tenhamos mais de quinze Câmaras Arbitrais em Minas Gerais, nossa Pompéu já está prestes a ter a sua própria instalada, graças aos esforços de seu filho e expert no assunto, o Desembargador Belizário Antônio de Lacerda, que nos convocou para ajudá-lo nesta difícil tarefa da implantação nesta cidade.  Embora já tenhamos entrado em contato com o Prefeito, que se mostrou bastante receptivo à idéia, o Desembargador Belizário deverá ainda, pessoalmente, também contatá-lo, assim como o Poder Judiciário local e a Câmara Municipal, para solicitar seu empenho na divulgação e lhes dar  maiores detalhes sobre o plano de implantação, que deverá ocorrer ainda neste mês de dezembro.  A Câmara Arbitral de Pompéu, segundo nossos planos, deverá nascer com o nome, salvo melhor juízo, de Câmara de  Justiça Arbitral do Centro Oeste Mineiro – CJACOM, com abrangência prevista para toda a região.
 Assim como tem sido recebido em várias comunidades brasileiras, esperamos que também a sociedade pompeana receba, incentive e apóie esta iniciativa que chega apenas para somar esforços em benefício da continuidade da celeridade, eficácia e eficiência de uma Justiça já tão bem conduzida em nossa Comunidade.


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