SEMANA PASSADA, como testemunha, estive na casa da Justiça de Pompéu e,  ao ouvir da Meritíssima Juíza, doutora  Júnia Maria  Benevides de Souza Bueno, da nossa Comarca, a leitura da denúncia oferecida pelo MP(leia-se doutora Luciana Gonçalves Bretas)  contra determinada ré, acusada de crime de estelionato,  pedi permissão e máxima vênia à nossa querida  Magistrada para registrar  um voto de louvor  ao trabalho tão eloqüente quanto contundente   da nossa zelosa representante do Órgão do MP ao qual ela muito faz jus. Sua denúncia foi uma dessas peças a que ouvimos atentos e nossa atenção se comprometeu apenas e tão somente a absorver o que  trazia o conteúdo da mesma.

Após a audiência, fiz questão de ir  até a sala da Promotora e pedi a seu assessor graduado,  Johnson Xavier , que a cumprimentasse em nosso nome.Não é sempre que se vê , se tem conhecimento e pode-se contemplar uma peça tão completa e tão perfeita como a que ora se nos apresentou nos autos a lídima representante do MP.

Por outro lado, o Tribunal de Justiça do Estado de MG também  está  merecer  elogios e comentários  - os mais positivos – diga-se de passagem  , através da nossa Juíza de Direito a quem me atreveria dizer que me honrou  muito saber - por seu intermédio -   que um dia fomos “colegas”: ela também é jornalista e já atuou como editora, redatora e noticiarista ao vivo das TVs Alterosa e TV Minas.

Nossa bonita Juíza de Direito é de uma postura, de uma classe e de uma categoria singulares. Não  deixou o cargo subir-lhe à cabeça e carrega consigo uma das maiores virtudes que um ser humano pode ostentar: a simplicidade, sem perder no entanto a sisudez e a austeridade que o  cargo lhe confere.É uma mulher de fino trato, uma pessoa muito educada e afetiva. Sentimo-nos bem e seguros por podermos contar com o excelente e inigualável nível profissional da nossa Promotora de Justiça e da nossa Meritíssima Juíza de Direito.

DAR NÃO É FAZER AMOR
Luiz Fernando Veríssimo 

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
 
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã,ou depois de
amanhã.
Tem pessoas
que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas,
sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
 
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um “eu te amo” baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te
abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: 'Que que cê acha amor ?'.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer
coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você
flutuar
Experimente ser amado...

'A vida é a arte de tirar conclusões suficientes de dados insuficientes'
(Colaboração Laís Maciel)