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Carlos A. M. FOSCOLO
Carlos@foscolo.biz
15-09-2017
U.S.A ─ O TOMAHAWK DEU UM JEITO!
O MÍSSIL AMERICANO “TOMAHAWK”
Nos Estados Unidos, o recém-eleito, Presidente Donald Trump, empossado em 20 de janeiro deste ano, não obstante sua vivacidade de empresário bem-sucedido, sendo um dos homens mais ricos daquele país, começou seu governo com vários insucessos que colocaram em dúvida sua capacidade de governar o país. Seus conflitos com a imprensa pioravam ainda mais a sua situação, tendo o presidente chegado a proibir que repórteres da CNN, uma das maiores empresas de TV americanas frequentassem suas entrevistas coletivas a jornalistas, na Casa Branca. Chegou-se até mesmo a circular considerações, nas rodas políticas de Washington, sobre a conveniência de se propor o impeachment do presidente, embora nem mesmo ainda tivesse completado 70 dias de mandato.
Talvez um dos motivos que tenha provocado esta ainda fraca proposta de impeachment, mas realmente existente, fosse a confiança que seu vice-presidente -- Mike Pence -- desperta na população americana. E não só na população americana, mas também em mim, que tive a oportunidade de conhecê-lo, há três anos, em 17 de abril de 2014, quando participamos juntos de uma recepção realizada no Hotel Adlon, em Berlin, na Alemanha, quando, então, o estado americano de Indiana, do qual ele era governador na época, promoveu uma recepção a empresários alemães, em conjunto com a firma alemã, Enviacon International, da qual eu era consultor na época e seu representante no Brasil. Na ocasião tive a oportunidade de conversar com ele e chegamos a tomar um drink juntos, quando então o convidei para vir conhecer o Brasil e a FIEMG, que lhe disse ser dirigida por um amigo meu, o Olavo Machado Jr. Na ocasião fiquei bem impressionado com sua simplicidade e capacidade de comunicação, o que tem certamente ajudado ao Presidente Trump a resolver muitos de seus problemas de comunicação.
Mas voltando ao míssil Tomahawk, que na língua de indígenas americanos significa “machadinha”, que serve como ferramenta doméstica e também como arma fatal. Mas qual realmente foi seu papel na mudança das perspectivas futuras do Presidente Trump?
 
TRUMP EM 2020 OU MIKE PENCE ( FOTO EM RECEPÇÃO NO HOTEL ADLON. 2014)
Bem, com o ataque das forças russas e sírias à população civil da Síria, utilizando armas químicas, já de longa data proibidas pela ONU, matando além de outros, dezenas de inocentes crianças, o sofrido povo sírio teve a sorte de que o atual presidente dos USA fosse alguém que encarnasse o verdadeiro espírito americano de que a guerra é frequentemente inevitável para evitar males continuados maiores através de longos anos, assim causando sofrimentos muitos maiores.
E foi assim que o presidente Trump, analisando a história de seu país viu que a guerra é uma situação que sempre fortaleceu no passado os Presidentes da Nação Americana. Consultou seus generais e não hesitou em disparar os 59 possantes Tomahawks para destruir as pistas aéreas e instalações sírias que foram usadas por russos e sírios para matar centenas de cidadãos civis, atos que têm visado apenas a manter a ditadura instalada no país há setenta anos pelo então ditador Hafez Assad, pai do atual Bachar Assad. Ao mandar disparar os mísseis o presidente americano estava lendo as mentes e os sentimentos de seus concidadãos americanos que via de regra exigem e apoiam decisões imediatas, sempre que estas se fazem necessárias, mesmo que sejam muito duras para seus próprios soldados. Embora Trump esteja sempre repetindo que ele é “presidente dos Estados Unidos e, não, presidente do mundo”, ele sabe, como também todas as nações do mundo igualmente o sabem, quer queiram ou não alguns inimigos crônicos e perpétuos dos americanos, este país é o gendarme do mundo! Sem ele, as pequenas nações deste Planeta Terra estariam todas desamparadas e absorvidas pelas mais infames ditaduras, mesmo que inspiradas pelas mais obsoletas ideologias.
Assim, os Tomahawks da semana passada, não só abriram o caminho para Trump chegar ao final de seu mandato, como também muito provavelmente carimbaram o “passaporte” dele para um segundo mandato a se iniciar em 2020.
Mas, e aqui? Será que…
… O BRASIL TEM JEITO?
É o quê pretendemos discutir em nossos próximos escritos.
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