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Carlos A. M. FOSCOLO
Carlos@foscolo.biz
20-10-2017
“O Brasil Tem Jeito?”
Com esta frase fechei meus últimos escritos para esta prestigiosa coluna do meu amigo Júlio Porto, em abril do corrente ano. Com ela pretendo fechar esta pagina para, assim, continuar abordando esta mesma linha de pensamento em meus próximos escritos.
É impressionante como o tempo passa rápido, e como os conceitos e expectativas vão também se transformando através de sua passagem. O título acima foi o do meus últimos escritos publicados na coluna social e cultural de meu amigo Júlio Porto. O quê mais me assusta é que deixei de escrever por algum tempo em virtude da mais total falta de disponibilidade de tempo para fazê-lo semanalmente. Mas, por incrível que isso possa parecer, durante este período que dei uma pausa nas publicações, achei que havia transcorrido apenas um prazo de poucas semanas. Qual não foi meu espanto ao verificar que meu último escrito foi publicado em 14 de abril do corrente ano, ou seja, há nada menos que 06 (seis) meses. E quanta água já passou debaixo da ponte desde então!!!
PENSEI, MAS NÃO ESCREVI
Neste período pensei sobre vários tópicos que poderiam ter sido objeto de um, ou mais de meus despretensiosos escritos. Não o fiz em virtude de uma total indisponibilidade de tempo para fazê-lo. Mas, atendendo a algumas solicitações do amigo Júlio Porto e de alguns dos antigos leitores amigos, feitas muito mais pelos sentimentos de amizade que nos tem unido, do que por meus méritos de cronista, aqui estou novamente, para retomar minhas atividades de escriba, coincidentemente bem na data em que faz 10 anos que aqui iniciei meus escritos para a Coluna Julio Porto.
Então, aqui, vão meus… PENSEI MAS NÃO ESCREVI - I
Não me lembro de todos, mas sei que houve alguns que ─ pelo menos a meu critério ─ talvez merecessem alguns comentários Então vejamos:
A Assunção de Michel Temer
Pois bem, com o afastamento de Dilma Rousseff em virtude de impeachment, seu vice-presidente, Michel Temer assumiu a Presidência da República, tomando posse em 31 de agosto de 2016, assumindo e herdando a pior de todas as crises financeiras e morais que este país já sofrera, com um desemprego e desocupação por volta de 13,7% e rombos financeiros de bilhões de dólares, em sua maioria depositados em bancos suíços e outros paraísos fiscais. A corrupção estava presente em todas as áreas do poder executivo e legislativo, principalmente nas esferas federais, em virtude de que nesta área estivessem concentradas 100% das mais de 150 das empresas estatais, usuais parceiras no trato da corrupção: As Empresas Estatais, presas fáceis de corrupção na esfera federal, “controladas” (embora sejam SA,s) pelos presidentes da República, ministros, presidentes dos poderes legislativos (Câmara e Senado) assim como, pelos Fundos de Pensão e as pelas Agências Regulatórias, as famosas Agências Nacionais. E aí chegamos a uma triste e irrefutável verdade ─ principalmente para os socialistas e estatistas que dominaram o poder por mais de 13 anos: A Corrupção reinante no Brasil não teria o espaço que teve se tivéssemos, há muito tempo tivéssemos adotado uma política de Estado-Mínimo ao invès da de Estado-Máximo pregada e praticada pelo governo federal a partir de 2002.
Muitos de meus amigos socialistas, petistas e demais rubricas das esquerdas com certeza não gostarão de ler isso. Mas isso é uma verdade incontestável: Esta monstruosa corrupção que tanto mal vem causando à Nação Brasileira não teria existido se também não tivessem existido as empresas estatais, esta aberração da vida econômica de nosso, ou de qualquer outro país ─ A Empresa Estatal ─ para cuja existência em qualquer nação não existe justificativa, a não ser que este país se oriente pelos obsoletos princípios pregados e praticados pelos que não acreditam na Produção e na Produtividade, mas em simplesmente na usurpação da produção alheia pelos partidos donos do poder e, notadamente pelos chefes dos poderes executivos e legislativos nas esferas Federal, e em menor escala também na Estadual, e felizmente nem tanto na esfera Municipal, em virtude da maior proximidade entre eleitores e candidatos e também em virtude da praticamente inexistência de seu poder sobre o maior foco de corrupção: As Empresas Estatais subordinadas aos poderes políticos, sejam os da área federal ou estadual.
(Próximo PENSEI MAS NÃO ESCREVI, (N.II), estarei abordando o tema “O Brasil Tem Jeito?)
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